Assim como em 2007, fui passar a noite de Natal em Itaipava. Saí do Rio, com minha família, na tarde de 24/12, para ir de encontro aos amigos que lá nos aguardavam. No caminho, pegamos uma forte neblina que nos impedia de enxergar qualquer coisa, mas minha mãe continuou dirigindo, porque conhecia a estrada e tinha certeza do caminho que vinha pela frente. Assim também deveria ser a noite de Natal para os descrentes – ir em frente, conhecer e festejar o nascimento de Jesus. Não podemos vê-lo, mas quem o conhece, quem se permite conhecer, tem a certeza de sua existência.
Ok, não conseguimos enxergar Jesus, e nem sabemos se ele se parece com as imagens que se propagam por aí. Mas, é daí? A visão só é necessária para enxergar o físico, mas podemos ver com os outros sentidos. Podemos ver com a mente, com o ouvido, com o tato, e, acima de tudo, com o coração. Isso serve para tudo.....não só para Deus.
Não podemos confiar somente na visão, porque ela é alterada pelos sentimentos. Fatores internos e externos modificam a forma como vemos o mundo e as pessoas. Precisamos trabalhar diariamente nossas emoções, tirar nossos lixos internos, para ver o que se esconde por detrás das nossas neblinas.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
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Pequeno Príncipe já dizia: a beleza é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração...
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